Analysis of Foi-se o tempo deixando longo espaço
Renato Sakate 1978 (Botucatu)
E o tempo caminhava conservante
em notória passada larga e dura.
Ali não se via luz, tampouco lua,
como se não houvessem... Depois nem antes.
A estridência do cuco se ouvia muda
condenado em seu último rompante.
Tudo deixou de ser, fez-se constante
como a sombra que à sombra é nada escura.
Foi-se o tempo deixando longo espaço
para a massa cinzenta da memória
congelar-se na arritmia do compasso.
E por fim fracasso tornou-se glória,
bem como glória tornou-se fracasso.
Meio assim, desde o início ao fim da história.
Scheme | ABBC AAAB XBC BCB |
---|---|
Poetic Form | |
Metre | 11111 111011110 10111101110 1011111110 011110111 11111 1111111 100111101 111111011 1001011110 111111 111111110 110110111 111101111110 |
Closest metre | Iambic heptameter |
Characters | 533 |
Words | 100 |
Sentences | 8 |
Stanzas | 4 |
Stanza Lengths | 4, 4, 3, 3 |
Lines Amount | 14 |
Letters per line (avg) | 28 |
Words per line (avg) | 6 |
Letters per stanza (avg) | 99 |
Words per stanza (avg) | 22 |
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Style:MLAChicagoAPA
"Foi-se o tempo deixando longo espaço" Poetry.com. STANDS4 LLC, 2024. Web. 12 Jun 2024. <https://www.poetry.com/poem-analysis/118551/foi-se-o-tempo-deixando-longo-espa%C3%A7o>.
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